quarta-feira, 8 de julho de 2009

"Quem não souber sorrir, que não abra uma loja".

Lá vou eu noutra madrugada fria, num 8 com fisgadas no ciático... uma delícia...

Por ser uma prática minha, o sorrir (muitas vezes em hora errada, confesso...), li esse pequeno texto, que me levou a meditar em mim mesmo e em pessoas que convivi e convivo.
Nem sempre fazer algo sorrindo significa fazê-lo de maneira leviana ou displiscentemente(uia...)
Tenho prazer na vida que Deus me proporciona, a cada manhã tenho feito o exercício de ao acordar, respirar profundamente, sorrir e AGRADECER por mais um dia, seja ele com ou sem dor, mas por mais um dia que terei coisas novas para vivenciar.
Bejão prô6!
Vamos ao texto


"Quem não souber sorrir, que não abra uma loja".



Os orientais tem um ditado encantador: "Quem não souber sorrir, que não abra uma loja".
Poderíamos nós acrescentar: quem não souber sorrir, que não funde uma família, que não pretenda ter amigos...
Um sorriso pode ser mais elegante que um longo discurso; um sorriso é capaz de representar um sinal claro de um perdão que não se sabe explicar com palavras; um sorriso que acompanhe um favor prestado é como se dissesse: "Não foi nada, estamos aqui para isso."
Um sorriso, especialmente, pode ser uma forma delicada de esconder as penas ou um meio heróico de não deixar transparecer uma dor profunda.
Temos que saber cultivar a arte de ser amáveis, rejeitando qualquer forma de altivez que nos torne distantes, frios...
O sorriso cumpre essa função de aproximação, de amabilidade calorosa, como se estivéssemos abrindo de par em par as portas do coração, como se disséssemos: "Pode entrar, fique à vontade!"
Ainda que às vezes o próprio coração esconda a amargura mais íntima.
O correr dos anos, as decepções, as preocupações com o futuro, o cansaço, as doenças tenderão porventura a roubar-nos essa capacidade de dar um pouco de nossa alma em forma de sorriso.
Mas, ainda que nos custe, não deixemos que nos arrebatem esse dom.
O sorriso é o belo sacrifício de tornar a vida dos outros mais grata.
Vamos substituir a tragédia diária pelo sorriso diário!

(texto de Rafael Llano Cifuentes)

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